«The Liberty of Norton Folgate» Madness 2009 (mp3)
27.12.08
«The Liberty of Norton Folgate» Madness 2009 (mp3)
15.12.08
«Chloe's Hair» Weatherman 2008 (video)
Single de avanço do segundo álbum de Weatherman, «Jamboree Park At The Milky Way» - ouvindo-se nele a melhor das inspirações de McCartney na era Wings - o que augura o melhor para a nova pop portuguesa. Vídeo usando a mesma solução técnica que Augusto Brázio apresentou no video de David Fonseca em dueto com Rita Redshoes, «Hold Still», aqui também com um belo resultado. ****
12.12.08
Vêm de Brooklin (não há nenhum mal nisso, é melhor do que virem «das Índias»), são completamente diferentes dos Tv on the Radio ou Vivian Girls - o que prova que a vitalidade de uma «cena» pode também ser provada pela sua diversidade, e se desde há 3 anos os discos mais interessantes da música popular foram feitos pelos Midlake e pelos Fleet Foxes, este ano a distinção vai para os Yeasayer. *****
8.12.08
Mérito
Day and Age
0*
Foi para bandas como os The Killers que se inventou a violência absurda, é gente assim que justifica os actos mais hediondos e perversos da humanidade. Grosso modo esta gente faz uma espécie de pop de sintetizadores saltitantes com a ocasional guitarrada, assomos dançáveis e eventual melodia épica – o pior dos anos 80, portanto. Cada uma destas canções pretende passar por inventiva – eles até mudam de sub-género pop a cada tema e tudo – mas na realidade tudo isto é apenas uma imitação reles do pior da mencionada década. Além disso, cada uma destas canções aspira a ser “single”, o que na prática quer dizer que cada uma destas canções tem sempre um sinal de distinto mau gosto. A melhor canção de “Day & Age” é de longe “Day Ride”, funk branco com saxofone meloso, próximo do pior de Bowie nos 80s. A segunda melhor é “This is your life”, uma espécie de Keane em pior, de U2 em ainda mais pior mau foleiro e garantimo-vos: não há nada mais ridículo que tentar perceber quais são as melhores canções dos Killers (até se começa a escrever mal em português, é um efeito secundário). Em “Losing touch” temos sintetizadores de estádio e mais saxofones anódinos. Na disco-pop de “Human” aquele ritmozinho de pop gay dá mau nome aos gays. “I can't stay” é mais uma balada ridícula, com a extraordinária característica de ter a) marimbas; harpa; c) saxofone, o que a torna a primeira canção ridícula do mundo com marimbas, harpa e saxofone. Ainda pior que tudo isto (sim, é possível) é quando eles são sensíveis, como na primeira parte de “A dustland fairytale”, em registo balada ao piano com cordas cheias de emoção em fundo. (No entanto, “Neon tiger” é capaz de ganhar o campeonato de canção mais inenarravelmente má). Continuar a descrever o disco canção a canção é um exercício masoquista. Tenhamos pena dos pais destes rapazes, que andaram a trabalhar uma vida inteira para os filhos fazerem isto.
João Bonifácio
Publico - Y 05.12.08
5.11.08
22.10.08
8.10.08
7.10.08
Mesmo antes de exoplodirem no mainstream com «Out of Time», que incluía o famoso «Losing my Religion», os R.E.M. eram ainda uma banda de culto. Uma enorme banda de culto. Tour de «Green», Stipe em descalabro emocional - antes do out of closet - uma banda potente, intensa, jovem. Momentos como «Turn you in Inside Out» - dedicado à Exxon Corporation - tiram-nos a respiração. A realização, assinada por Jim McKay e o próprio Stipe, é notável, e se há forma de se ver, em DVD, um concerto de rock ao vivo, sem muitas perdas, não deve andar muito longe desta... *****
4.10.08
2.10.08
26.9.08
15.9.08
Clap Clap Clap!
Paulo Nogueira in revista Domingo, CM.
27.5.08
«O Ente Querido» Evelyn Waugh 1948 (livro)
11.5.08
9.5.08
«I'm Not There» Todd Haynes 2007 (filme)
«Amazing Journey: The Story of The Who» Paul Crowder/Murray Lerner 2007 (DVD)
1.4.08
U23D Vs. Rattle & Hum
«U23D» Catherine Owens 2008 (filme) «Rattle and Hum» Phil Joanou 1988 (filme)
Se bem que o mais recente seja «apenas» um concerto dos U2 na Argentina e o mais antigo um documentário sobre os U2 na América, há algo que os pode relacionar: o modo como o todo do grupo é apresentado ao público, no grande ecrán, e em épocas distintas. Aquando da saída do documentário «Rattle and Hum», estreado no antigo cinema Condes - hoje Hard Rock café, em Lisboa - o fãs acorreram em massa levando t-shirts e bandeiras que empunhavam cantando, a espaços. A crítica começava a torcer o nariz ao sonho americano de Bono e Cia. e era politicamente incorrecto gostar da banda - só os recuperariam depois da fase Berlinesca de «Achtung Baby». No ecrán, os U2 eram filmados maioritariamente a preto e branco na América dos irlandeses, em momentos gospel de igreja onde se ensaiava «I still haven't found...», em Graceland, nos Sun studios a gravar «Angel of Harlem», em explosões de raiva em palco - «Bullet the Blue Sky» e «Silver and Gold» - e em duetos lendários com B.B.King e concertos em terraços de fazer parar o trânsito. Ainda hoje, se calhar até muito mais hoje, «Rattle and Hum» é um documento intemporal, vibrante e desafiador, que começa com a apropriação do «Helter Skelter» de Beatles e Manson, e deambula pela redescoberta da música tradicional como caminho a seguir (nada que Dylan não tivesse já feito) mas também pelo humor dos U2. Em «U23D» a única réstea de humor é um beijo na boca de Bono a Adam, que falha por se querer levar a sério... Ainda hoje vemos «R&H» com um sorriso constante, enquanto «U23D» leva ao bocejo. Vemos em 3 dimensões um espectáculo morno, que aborrece devido à pouco diversificada realização e montagem, que parecem esgotar todas as novidades da tecnologia 3D em 3 canções. Vemos em 3 dimensões um Bono de voz cansada, uma banda com bom som mas pouca garra. Não vemos a dimensão da atitude artística que junto com a vox política caracterizou as fases mais importantes da carreira do grupo. E não são a tecnologia e a novidade que vão colmatar essa insuficiência. Na realidade, o preto e branco de «Rattle and Hum» é muito mais sobredimensional e «colorido» do que o truque dos óculos 3D. O showbusiness tem destas coisas...
28.3.08
21.3.08
20.3.08
Palavras para Quê
5.3.08
Z DAY 15 MARÇO
Outros locais de exibição em Portugal:
University of Minho
Campus Azurem, Guimaraes, Braga
TIME: 21:00
Zeitgeist - A Luz e a Sombra
Palmela, Setubal
Centro Multimeios de Espinho
Av. 24 nº800, Espinho, Aveiro
TIME: 14:00 & 19:00
Zeitgeist Exhibition at Mercado Negro
rua da amizade, 4 - 2º esq. Esgueira
3800-381 AVEIRO
PORTUGAL TIME: 22:00
Livraria Almedina Estádio
Coimbra
TIME: 15:15
23.2.08
20.2.08
«Sweetheart of the Rodeo» The Byrds 1968 (vinil)
Se nos anos 70 o termo Country-Rock era perfeitamente usual, no final dos anos 60 a Country e o Rock andavam em territórios diametralmente opostos. De um lado os rednecks que frequentavam o Grand Ole Opry, doutro os cabeludos pré-hippies. Mas as coisas estavam a mudar: Dylan tinha ido do Folk ao eléctrico e agora virava-se para o Country, gravando em Nashville com Johnny Cash, e os Byrds, à mão de Gram Parsons, tentavam semelhante «jogada». Claro que «Sweetheart...» tornar-se-ia no disco maldito do grupo, não entendido nem a jusante nem a montante. As próprias críticas da imprensa musical marginalizaram os Byrds, tão confundidos quanto os fãs hardcore da Country music. É por isso «perfeitamente normal» que hoje «Sweetheart...» se tenha tornado na peça de culto da carreira dos Byrds, porventura um dos seus discos mais interessantes, com Gram Parsons em estado de graça, gravando um dos seus melhores temas, «Hickory Wind», espalhando a conversão Country que terá estado nas origens da sigla Americana. No entanto, o disco marcaria também o desigual futuro dos Byrds, desagregando Parsons da banda e criando um hiato que levou também à saida de Chris Hilmann para os Flying Burrito Brothers, deixando Roger McGuinn como único timoneiro. Por isso tudo, *****, claro.
19.2.08
«Beloved - Mojo presents a treasury of classic indie rock» 2008 (Cd)