22.10.07



«Touching from Distance: Ian Curtis and Joy Division» Deborah Curtis 1995 (livro)

Livros escritos por ex-mulheres trocadas por outras? Tal como em «John», de Cynthia Lennon, também este livro nos dá a visão interior de alguém que viveu junto de uma estrela em ascensão. É sempre um ponto de vista parcial e às vezes amargo. Mas «Touching from Distance» - passado recentemente para o grande ecrán por Antony Corbijn - está muito bem escrito e tem uma particularidade: o visado, Ian Curtis, trocou afinal a mulher e a amante pela morte, assim como a carreira nos Joy Division, em vésperas de uma tour na América e um êxito à esquina.
Ian, ao que parece, não era pêra doce. Além de sofrer de epilepsia, mentia sem assumir intrigas ou a invenção de factos, vivia numa inépcia total em relação ao dia-a-dia, nunca assumiu a 100% a sua filha e o seu casamento, afastou de modo feio a sua mulher dos últimos tempos da sua vida, enfim... Com uma inrodução escrita pelo jornalista Jon Savage, este é um livro que da sua arte só tem a transcrição das letras que escrevia para os instrumentais que os seus colegas de banda criavam. Mas dá-nos uma versão minimamente fidedigna do sua vida «humana», que parecia tão desenquadrada por não caber no templo dos Deuses dos Joy Division.
Ian tinha ataques frequentes, às vezes durante as actuações, que eram vistos pelos fãs como encenações maiores que a vida das suas actuações ao vivo. Será por isso sensato conhecermos o outro lado daqueles cujas obras por vezes admiramos? ***

3 comentários:

Anónimo disse...

eh eh eh, incrível!

ao ler o livro, de Thomas Greania "Raising Atlantis", surge esta frase brilhante...

"-Anda com essa porra p'ra trás, para o avião andar p'ra frente..."

; o mais engraçado, é que a tradução é portuguesa... que mais nos reserva o urso do tradutor? sexo no gelo?

ih ih ih ih ih ih..........

Anónimo disse...

Juro que não suporto mais, aquela música do Pedro Khima :

Quero Mais, MAAAIS, MAAAIS!

mas queres + aonde? na *****?

mas o que é que estes gajos percebem de música portuguesa e do seu passado??? porra pá!!!

sinceramente

e eu calo a Marizinha, com o Fado da Procura da Ana Moura!!! GENIAL!!! LINDO!!!

Anónimo disse...

Resplandecente, devolve a Alma Lisboeta, ao Lugar onde Ela nunca deveria ter saído!!!

Um Grande Beijo, para a Ana Moura!!!

LINDA!!!